segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

GARIMPO SEMANAL

Esmo

O líqüido negro e quente
invadindo a lingua às iminências
Suga da epiderme terminal de mais um dia
o esqueleto arquitetado das idéias esvaídas
do expirar aeróbico de cada sofisma
Morada erguida pelas mãos de mais um negro
Em nosso ser o cacifo do infinito
O café, enfim, nos traz à tona
e a caneta reticencia seu esmo.


Autor: Carolina Caetano

5 espinhos:

Profanus disse...

Extraordináro poema.... Marcela !
Vivam as cinco espinhos que sabem acolher colher ou garimpar... você tem o meu a preço. vou ao blogue , mas amanhã por hojeo sono abunda, e amanhã e um dião....
abraço profano

Gabriela Camargo disse...

olá priscila!

que bom que gostou do blog. o nome foi sim inspirado no livro do caio fernando.

também tive uma boa surpresa ao visitar o “cinco espinhos”. gostei muito dos textos (tanto os teus quanto os da aline), além da proposta de “garimpar” autores novos na internet, a gente realmente consegue encontrar muita coisa boa.

um abraço,
obrigada pela visita.

gabriela.

Edson Marques disse...

Priscila,


belo poema!


Agradeço pelo comentário deixado no blog Mude.


Abraços, flores, estrelas..

Oliver Pickwick disse...

Poesia curiosa e de desfecho inesperado. Boa escolha, Priscila.
Beijos!

josé carolina disse...

Obrigada às duas. Parabéns pelo sucesso.
Abraço.
Carolina Caetano.