Se eu me precipitasse...
se eu me precipitasse
em um precipício
e esse fosse a princípio
uma boca que falasse
e essa decidisse
pôr fim à queda e à sua falácia
e predissesse
qual um vate que musas invocasse
meu destino
e o mais que me coubesse
eu principiaria a rir
como se risse fosse
o passe de mágica
que transfigurasse
o que parecia inevitavelmente trágico
na mais despretensiosa tolice
.
.
Autor: Paulo de Toledo
Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/paulodetoledo.html
Contato: paulodtoledo@uol.com.br
3 espinhos:
Priscila,
é sempre bom mesmo encontrar espaços que nos arregalam as mãos.
É uma sensação boa mesmo.
Deixo-me aqui por um bom tempo.
Também deixo esta sugestão de caminho bom:
www.diversos-afins.blogspot.com
Beijo
legal a cara nova.
o bom é que o bom do blog de vcs continua :))
abraços
Priscila,
E assim essa grande roda, que se chama cultura, vai ganhando impulso para prosseguir seu percurso. É gratificante conhecer um espaço como este aqui.
Obrigado pela visita à Revista DIVERSOS AFINS. Seja sempre bem-vinda! O diálogo está aberto! Nosso contato: diversosafins@gmail.com
Beijos poéticos,
Fabrício
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