A GRACILIANO RAMOS
O dia é um rio. E nele
bebo as estrelas do céu
e recrio
nos remansos de cobras
os bambuzais.
Ao léu, penso ovelhas,
penso folhas que não caem,
carícias de vento nos coqueirais
— a vida que se disfarça.
Do trem que não passou,
penso a fumaça.
Autora: Lenilde Freitas
Disponível em:
http://www.algumapoesia.com.br/poesia3/poesianet251.htm
Disponível em:
http://www.algumapoesia.com.br/poesia3/poesianet251.htm
4 espinhos:
Boa garimpagem... parabéns. O rio, metáfora tão antiga pra vida que vai, ficou manso e doce nesse poema.
coisa linda isso aqui! :))
Ae meninas, esse trampo de garimpagem que vcs fazem é muito genial, devia ter dito isso antes já!
Beijos
Ótimo post! Gostomto deste blog! Pena que a correria do dia-a-dia não permite que eu entre aqui com mais assiduidade!
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