terça-feira, 9 de outubro de 2007

Dá licença!

Um dia alguém há de ver poesia
no que os poetas
não enxergam poemas,
e varrer o pó literário.
- Por que não? Varrer.
Qual é o problema
com a ironia?
A falta de decência?
Não.
É só falta de métrica.
Mas, calma lá,
me empresta a régua.
Eu vou contar cada sílaba
para ver se consigo essa tal
licença poética.

9 comentários:

  1. Nas grades da métrica, muitas vezes morre a poesia.
    Pássaro livre não suporta o cativeiro.

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    Adicionei este blog ao meu.

    Quanto ao livro - sim, você deve tê-lo visto no Orkut.

    Quando me vir de novo por lá, aproveita e me adiciona, ok?

    Abraços.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Belo blog... Gostei da imagem da varredura... indecentemente, nao se pode colocar o po literario sobre o tapete, nem abaixo.
    Somos todos bruxos criticos
    Buenas,
    Daniel

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  4. Caralho!!! Muito bom meu, muito bom mesmo! É a teoria literária mais concisa e completa que já li! É, o novo sempre vem, por maior que seja a resistência. Arrepiou!

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  5. Muitas vezes poeta a métrica não cabe no poema. Belo texto. Poético.
    Gostei muito do blog. Gostaria de convidá-las a participarem, também, de meu blog: amaraled.blogger.com.br

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  6. vc, hein, Priscila, cada vez mejor! sua desenvoltura em fazer poesia encanta e assusta um tiquinho a este poeta, amigo seu! beijo!!

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