Esmo
O líqüido negro e quente
invadindo a lingua às iminências
Suga da epiderme terminal de mais um dia
o esqueleto arquitetado das idéias esvaídas
do expirar aeróbico de cada sofisma
Morada erguida pelas mãos de mais um negro
Em nosso ser o cacifo do infinito
O café, enfim, nos traz à tona
e a caneta reticencia seu esmo.
Autor: Carolina Caetano
Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=24793
Extraordináro poema.... Marcela !
ResponderExcluirVivam as cinco espinhos que sabem acolher colher ou garimpar... você tem o meu a preço. vou ao blogue , mas amanhã por hojeo sono abunda, e amanhã e um dião....
abraço profano
olá priscila!
ResponderExcluirque bom que gostou do blog. o nome foi sim inspirado no livro do caio fernando.
também tive uma boa surpresa ao visitar o “cinco espinhos”. gostei muito dos textos (tanto os teus quanto os da aline), além da proposta de “garimpar” autores novos na internet, a gente realmente consegue encontrar muita coisa boa.
um abraço,
obrigada pela visita.
gabriela.
Priscila,
ResponderExcluirbelo poema!
Agradeço pelo comentário deixado no blog Mude.
Abraços, flores, estrelas..
Poesia curiosa e de desfecho inesperado. Boa escolha, Priscila.
ResponderExcluirBeijos!
Obrigada às duas. Parabéns pelo sucesso.
ResponderExcluirAbraço.
Carolina Caetano.