pálido de pavor.
Creio que fotografa as palavras
que não escrevo
e as imprime nesta folha
branca; minha cara,
eu atropelei o que falavas,
porém, está tão vivo - e isto,
sim, me mata.
O teu balão de vida
full gas
O teu ritmo de régua
full time
esvaziam minha paciência lírica.
Dirás que temo o teu ta-
lento... lento... lento....
- mas o passado ecoa,
não cria novos sons.
Temo é que estas criaturas "tapadas"
não enxerguem o clima que faz hoje:
choveu muito nos últimos 70 anos,
e agora germinam as árvoresdas frutas que o Tempo apodreceu
no solo firme do desprezo.
...............................................O sol me espia na noite, pois
................................................já não há como desprezar.
Priscila, mande seu endereço pro meu e-mail para que eu possa te mandar um presente de Ano Novo.
ResponderExcluirbeijos
Lau
PS. adorei a última estrofe.
Choveu muito nos últimos 70 anos e agora chove lá fora e o cheiro da chuva faz com que eu não sinta o cheiro dos frutos que apodreceram. Forte esse poema.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Priscila!
ResponderExcluirE achei ótima a proposta deste blog, virei visitá-lo sempre que possível!
para as meninas do e5pinhos, um feliz 2008, com flores, espinhos, talos, folhas e frutos, equilibrados na membrana frágil do Reino.
ResponderExcluirO Sol e os olhares atentos espiam os talentos...Irei passando por ca!Beijos!http://DadoFranco.hi5.com
ResponderExcluirMuito obrigada pelas visitas.
ResponderExcluirNós também lhes desejamos um 2008 maravilhoso e intenso.
Ah... braços!
Muito obrigada pelas visitas.
ResponderExcluirNós também lhes desejamos um 2008 maravilhoso e intenso.
Ah... braços!
Oi, Priscila!
ResponderExcluirGostei muitíssimo!!!!!
A última estrofe é admirável!!!!
Um abraço,
Oliveira