quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

GARIMPO SEMANAL


da dor
nasce o poema
i

que é amor
i

do amor nasce a dor
i

da dor
nasce o poema
i

que
adormece a dor
i

a dor mede a dor
i

adormecida
i

cumprida,
lânguida,
sinuosa
i

dorminhoca
i

a dor éiiGRA(N)DE, mesmo dor
ooooooiGRA(N)DEiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimin
iiiiiiiiiiiiiGRA(N)DE iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiido
iiiiiiiiiiiii
i

a dor mexe!
i

Shiiiiiiii! Vai despertar a dor.
i

E eu...
i

Nunca mais
i

iiiivou
Aiiiiiiiime
iiiidor
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiser.
i

a
iiinão ser...

i
Alguém aí conhece um bom

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimata dor?


Autor: Caio Cezar Mayer

7 espinhos:

Ana Mello escritora disse...

Passei para retribuir a visita no Minicontando, volto sempre.
Gostei de ver o Wilson Gorj por aqui, entre outros, muito bons.
Abraço da Ana Mello.

Lunna Guedes disse...

Há poesias que pedem apenas o nosso silencio como reverência, tudo mais parece desnecessário.

Anônimo disse...

São os dadores das caco-fonias tradicionais, que caco fonam com o amor a ressonar nos versos o tradicional que tanto aborrece como adormece.
SerÁ o tédio de escrever e já o nada ? Tanto d para tanto dado!

cordialmente.

Anônimo disse...

Interessante jogo aflictivo de palavras. Consistência e Forma desforme.

Anônimo disse...

Anónimo disse: 8 de Dezembro de 2007, 11 ,51.
claro está !
Confiança é uma trama também...
Lx Portugal

Priscila Lopes disse...

Desculpem, mas... não entendi.

Faltou consistência nos comentários ou poder de abstração da minha parte.

Unknown disse...

Muito honrado e agradecido.

Beijos!