segunda-feira, 22 de outubro de 2007

GARIMPO SEMANAL

Nudez

O nariz pipa, a pique, vomita o ego.
A máscara não dissolve
Nem absorve a arrogância.
Textos são asas.
Olhos, intérpretes da vida
E da falência da razão.
Palavras voam.
São roupas jogadas ao vento.


Autor: Carlos Alberto Fiore
Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=26041

8 comentários:

  1. Oi
    Obrigado pela visita ao Casa de Paragens.
    Muito legal o blog de vocês, vou linkar para ficar atento às novidades.
    Quanto a enquete, acho que a poesia contemporãnea não ´se encaixa em nenhuma das respostas, ou em todas elas.
    é a poesia possível de ser feita frente a longa tradição e a gritante pos modernidade que a gente vive.

    abraços
    Rubens

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  2. A poesia contemporânea é autêntica e tão clichê: escapa a dicionários - e toda a gente lê.

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  3. Olá Rubens!

    Obrigada você também pela visita e por dar sua opinião...ela é muito importante para que possamos refletir sobre a arte de escrever, pois nos custa explicá-la. A modernidade, a industrialização, a correria da evolução, nos ensinou a nomeá-la por ser dividida em estilos. E teimamos em continuar.

    Abraços.

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  4. olá moças
    obrigado por entrarem na Caixa.

    Parabéns por esta pertinente idéia do blog de vocês.
    Vida longa a esta experiência.

    bjs

    [jb]

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  5. textos são asas!
    Vim cá e ganhei ....
    Não se diz parabéns,mas para-bens!
    Sempre a surpreender!
    anónimo

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  6. eu nem por isso, gostava de andar nu , nuzinho da silva , e dando poesia aqui e ali a quem viesse, tudo muito banal, rotineiro, e isto porque toda a gente anda semi-nua na língua!

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  7. Pois é! Quem escreve despe-se. Tira a máscara. Põe-se a descoberto. Lindo blog

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